terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nosso eterno Cazuza.


Há poucos dias, recebí um email que me foi repassado, no qual uma pretensa psicóloga (cujo nome não vale a pena citar neste meu espaço), tece severas críticas a Cazuza. Começa com um título pouco ético e profissional - "CAZUZA, UM IDIOTA MORTO" - e continua com afirmativas densas que vão desde chamá-lo de um filhinho de papai irresponsável, traficante, bêbado, pervertido sexual e outras mazelas mais; algo realmente terrível de se ler, principalmente sabendo-se que foi escrito por uma pessoa que tem por mérito trabalhar com a mente humana - uma bola fora cometida por essa profissional!
Por não aceitar afirmações assim, tão grosseiras e descabíveis, me ví na obrigação de rebatê-las, pois, para mim, Cazuza marcou época na história da música brasileira - um ser de raro talento musical e poético, sem dúvida alguma.
Todavia, o que ele fazia de sua vida particular, sinceramente, a mim pouco importa - cada um de nós já tem a sua para cuidar -tarefa bastante dificil, que envolve um grau de responsabilidade muito grande... o que me importa é que Cazuza, dentro de seu livre-arbítrio, viveu a sua vida sem ferir ou macular a do próximo - marca registrada de um cidadão.
E tenho certeza absoluta que sua vida, seu mapa pessoal e as impressões que por aqui deixou causaram e ainda causam inveja em muita gente. Nesta selva sociabilizada em que vivemos, conseguiu ser ele mesmo, coisa que a maior parte das pessoas não conseguem em função de uma série de "empecilhos" que nossa sociedade hipócrita fomenta e arquiteta. Viveu pouco, mas viveu plenamente, e isso é um fato que ninguém pode ou tem o direito de questionar.
E valeu o desabafo!!! Fui...