Mais um ano que se foi e... oopppaaa, o novo já se vai, também, e com que rapidez! Entra ano, sai ano, parece tudo sempre igual, mas, dessa vez, a coisa foi feia, o bicho pegou e mordeu fundo! No dia 31 último realizei os funerais de 2008, despachando-o pro Inferno com passagem de ida, sem volta!
Um ano em que conseguí aprofundar-me no poço das contradições e das decepções - e quantas!
Um ano em que caíram as máscaras de pessoas a quem meu coração e minha amizade se abriu e, veja bem, sem interesses pessoais ou mesquinhos - só que elas desconheciam (e ainda desconhecem) uma grande virtude que é a imparcialidade, sabe, pois toda história sempre nos apresenta mais de uma versão, é extremamente pessoal, e aí é que está o perigo!
Um ano em que conseguí conhecer meu inferno pessoal... Foi difícil deixar as chamas da falange onde fui me esconder - mas, creiam, consegui, pois sou filho de Ogum e Iansã!
Um ano em que percebí que era muito frágil o solo em que caminhava - julgando-o sólido e resistente!
Um ano que percebí o quão importante é olhar firmemente os olhos de quem nos comunicamos - frente a frente, de forma transparente, um exercício duro!
Um ano de conclusões com relação a passado, presente e... futuro - futuro!? já me basta preocupar-me com o agora!
Um ano que me ensinou de forma contundente que não passo de um mero mortal perdido nessa imensa vaga humana - realmente, perdí a Síndrome de Super Homem!
Um ano que me fez enxergar determinadas coisas tão simples mas que, devido a venda que a vida colocou em meus olhos, perambulei por aí como um cego - na verdade não queria enxergar!
Um ano que me fez medir e pesar a força do Amor com "A" maiúsculo e com o coração aguilhoado e em pedaços - mas estou conseguindo uni-los todos, todinhos!
Um ano que me impeliu a ficar de quatro prá vida e engatinhar novamente, revendo e revendo e revendo valores pessoais - que mudança!
Um ano que me fez sentir a real importância de uma coisa chamada despreendimento... e dessa vez quero que seja total, prá tudo!
Um ano que me fez iniciar a faxina geral da alma - quanta sujeira!
Um ano que me fez entender a necessidade de sentir-me importante - não em termos materiais, pois tudo apodrece, mas com ações que justifiquem a evolução do meu espírito!
Um ano em que estou me permitindo reconhecer minha pequenês frente ao cosmo, ao Deus-Pai e à Deusa-Mãe, e deixar aflorar cada vez mais o Paganismo que sempre habitou dentro de mim - mas que, por falta de oportunidade, não o reconhecí há mais tempo!
Um ano em que se me avizinhou uma vontade enorme, imensa, de recomeçar tudo de novo - e isso dá uma sensação tão boa de força de explosão!
Um ano onde consegui ouvir uma voz bem lá dentro de meu coração gritando um brado de renascimento...
"Ogunhê, Patacuri Ogum, meu Pai" - "Epahei, Oiá, minha Mãe"!!!
Um ano em que conseguí aprofundar-me no poço das contradições e das decepções - e quantas!
Um ano em que caíram as máscaras de pessoas a quem meu coração e minha amizade se abriu e, veja bem, sem interesses pessoais ou mesquinhos - só que elas desconheciam (e ainda desconhecem) uma grande virtude que é a imparcialidade, sabe, pois toda história sempre nos apresenta mais de uma versão, é extremamente pessoal, e aí é que está o perigo!
Um ano em que conseguí conhecer meu inferno pessoal... Foi difícil deixar as chamas da falange onde fui me esconder - mas, creiam, consegui, pois sou filho de Ogum e Iansã!
Um ano em que percebí que era muito frágil o solo em que caminhava - julgando-o sólido e resistente!
Um ano que percebí o quão importante é olhar firmemente os olhos de quem nos comunicamos - frente a frente, de forma transparente, um exercício duro!
Um ano de conclusões com relação a passado, presente e... futuro - futuro!? já me basta preocupar-me com o agora!
Um ano que me ensinou de forma contundente que não passo de um mero mortal perdido nessa imensa vaga humana - realmente, perdí a Síndrome de Super Homem!
Um ano que me fez enxergar determinadas coisas tão simples mas que, devido a venda que a vida colocou em meus olhos, perambulei por aí como um cego - na verdade não queria enxergar!
Um ano que me fez medir e pesar a força do Amor com "A" maiúsculo e com o coração aguilhoado e em pedaços - mas estou conseguindo uni-los todos, todinhos!
Um ano que me impeliu a ficar de quatro prá vida e engatinhar novamente, revendo e revendo e revendo valores pessoais - que mudança!
Um ano que me fez sentir a real importância de uma coisa chamada despreendimento... e dessa vez quero que seja total, prá tudo!
Um ano que me fez iniciar a faxina geral da alma - quanta sujeira!
Um ano que me fez entender a necessidade de sentir-me importante - não em termos materiais, pois tudo apodrece, mas com ações que justifiquem a evolução do meu espírito!
Um ano em que estou me permitindo reconhecer minha pequenês frente ao cosmo, ao Deus-Pai e à Deusa-Mãe, e deixar aflorar cada vez mais o Paganismo que sempre habitou dentro de mim - mas que, por falta de oportunidade, não o reconhecí há mais tempo!
Um ano em que se me avizinhou uma vontade enorme, imensa, de recomeçar tudo de novo - e isso dá uma sensação tão boa de força de explosão!
Um ano onde consegui ouvir uma voz bem lá dentro de meu coração gritando um brado de renascimento...
"Ogunhê, Patacuri Ogum, meu Pai" - "Epahei, Oiá, minha Mãe"!!!