quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sétima arte






Penso num filme denso, singelo,

terno, comovente, tocante...


num filme sem início nem fim,


onde a sequência é justificada pelo impossível;


num filme onde a estrada trilhe


a contradição da coerência,


e a existência permeie sombra e luz,


conduzindo o foco à penumbra da dúvida.


Um filme onde o amor se contradiga


na indecência do sofrimento da alma,


e o mal ocupe um lugar comum


junto do bem - estranho equilíbrio!


Um filme onde a eternidade


seja justificada pelo agora;


que contenha a essência da natureza humana


amparada em sentimentos obscuros.


Penso em você como atriz principal


e coadjuvante da película noir desta vida...











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