sábado, 9 de maio de 2009

Os funkeiros e a linguagem do poder







Pode parecer loucura de minha parte ou, quem sabe, preconceito, mas, gente, eu vivo a me perguntar o que pensam os chamados 'funkeiros', o que pretendem da vida, como se veem inseridos dentro de uma sociedade complexa e teóricamente padronizada dentro de preceitos voltados à chamada cidadania... Vira e mexe sou alvejado por um veículo em ação, janelas completamente abertas, o som a todo volume, óculos escuros, as feições de quem está gozando na boca de todos nós e... PIMBA!, presto mais atenção e o que se me revela!? O que!? Lógico, é um ou vários desses funkeiros em ação!


Pouco mais de uma hora atrás, fui à farmacia perto de minha casa e, quase lá chegando, fui alvejado por mais um desses veículos bélicos sonoros... Adentrei o estabelecimento muiito irritado; haviam várias pessoas por lá, mas não pude evitar de perguntar ao atendente se ele curtia esse tipo de som, ao que me respondeu um "não" sonoro, e não me privei de deixar de cumprimentá-lo efusivamente, salientando que seria melhor que as pessoa utilizassem drogas a se deixarem mergulhar nessa caótica massa sonora funkeira que pretendem ainda, num átimo de prepotência, chamar de música! Salientei que isso é semelhante a uma invasão domiciliar sem mandado judicial...


E se o poder fosse conquistado por esse tipo de gente que faz questão absoluta de andar por aí, com os decibéis à toda, querendo impor ao mundo seu estilo de ser!? Esquecem (ou fingem esquecer) que sua liberdade termina onde começa a liberdade do próximo, um princípio de cidadania, só isso! Seríamos atropelados por uma ditadura horrível, sem escrúpulos para com conceitos e maneiras de ser e agir, com conquistas individuais na escalada da evolução...

Confesso que as pessoas ao redor deram um sorriso de assentimento ante minhas observações, com exceção de uma garota que lá estava e que me olhou com um olhar típico de quem vislumbra um "ET"... dane-se! Isso representa, também, que mesmo contrária à minha observação, ela não deixava de representar uma minoria respeitada. Por vezes, determinadas minorias acabam por se tornar uma "maioria" dentro de um contexto subliminar, e isso acaba por tornar-se perigoso, pois o que "é", o que flui, com toda certeza não necessitará abrigar-se sob o manto de uma "tribo" padronizada e de dedo em riste, prontinha para sacar sua arma e comprar uma briga ridícula e incoerente.
Afinal, vamos de maioria ou minoria!? Eis a questão...

3 comentários:

  1. Não gosto de funk...isso é notório e falo a pleno pulmões.E falo mto aqui em casa sobre gostar de que e pq se gosta.Ganhei pontos eles ouvem mtos estilos musicais ainda estão por se definir ,mas o funk e página virada e encerrada. boa semana!

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  2. Po mas esta "coisa" que chamam de Funk por ai não é Funk verdadeiro. Nem bit de Funk tem voce já ouviu Funk Como le gusta. Musicos maravilhos...Este funk ai é Bosque, para não dizer outra coisa...

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