- Feliz Natal!
- Ahhh, obrigado, prá você também!
- Feliz ano novo, viu!?
- Poxa, obrigado, te desejo em dobro!
Minha infância... arca de lembranças confusas, tudo se perdendo no tempo das experiências vividas. Das sensações, então, nem falar! O "pode-não-pode", o "certo e o errado" permeando vontades, minha mente... Festas!
Nessa época de fin de ano, meu coração experimentava altos e baixos entre certezas e dúvidas, como a vertigem súbita que uma imensa roda gigante pode desencadear. No início, tais cliches enebriavam minha alma, sei lá, dava uma certeza gostosa, parecia que as pessoas e o mundo caminhavam para um desfecho melhor, feliz, "cristão", e isso preenchia meu ser durante mágicos e bons momentos...
Súbitamente, eu ia caindo na real e, em meio a arrotos e flatulências silenciosas devido aos volume de comida e bebida ingeridos até com um certo despropósito, eu percebia que o poder e a magia dessas frases de efeito começavam a perder sua força inicial, dando lugar ao que está por detrás dos bastidores desse grande palco que é a vida, e as mesmices de sempre começavam a dar as caras.
Eu me perguntava o porquê disso tudo, como era possível um veu cair tão rápidamente, queria saber o que o tal Cristo sentia com tudo isso acontecendo, mas não conseguia obter respostas; eu apenas entendia que havia algo de errado, algo que o tempo e a vida acabaram por me ensinar; algo que foi criado e forjado por mentes perversas, interesseiras, que conseguiram travestir a simplicidade das boas novas da cristandade numa máquina negra repleta de interesses mesquinhos e paralelos e, o pior, tudo isso consolidado e justificado no inconsciente coletivo!
Onde fiquei nisso tudo? Por aí, zanzando de um lado para o outro, perdido num imenso mar de dúvidas e frustrações e querendo retomar urgentemente o leme do barco desgovernado de meus valores pessoais...
Restaram inúmeras lembranças no arquivo-morto de minha alma, só isso... Boas festas!
- Ahhh, obrigado, prá você também!
- Feliz ano novo, viu!?
- Poxa, obrigado, te desejo em dobro!
Minha infância... arca de lembranças confusas, tudo se perdendo no tempo das experiências vividas. Das sensações, então, nem falar! O "pode-não-pode", o "certo e o errado" permeando vontades, minha mente... Festas!
Nessa época de fin de ano, meu coração experimentava altos e baixos entre certezas e dúvidas, como a vertigem súbita que uma imensa roda gigante pode desencadear. No início, tais cliches enebriavam minha alma, sei lá, dava uma certeza gostosa, parecia que as pessoas e o mundo caminhavam para um desfecho melhor, feliz, "cristão", e isso preenchia meu ser durante mágicos e bons momentos...
Súbitamente, eu ia caindo na real e, em meio a arrotos e flatulências silenciosas devido aos volume de comida e bebida ingeridos até com um certo despropósito, eu percebia que o poder e a magia dessas frases de efeito começavam a perder sua força inicial, dando lugar ao que está por detrás dos bastidores desse grande palco que é a vida, e as mesmices de sempre começavam a dar as caras.
Eu me perguntava o porquê disso tudo, como era possível um veu cair tão rápidamente, queria saber o que o tal Cristo sentia com tudo isso acontecendo, mas não conseguia obter respostas; eu apenas entendia que havia algo de errado, algo que o tempo e a vida acabaram por me ensinar; algo que foi criado e forjado por mentes perversas, interesseiras, que conseguiram travestir a simplicidade das boas novas da cristandade numa máquina negra repleta de interesses mesquinhos e paralelos e, o pior, tudo isso consolidado e justificado no inconsciente coletivo!
Onde fiquei nisso tudo? Por aí, zanzando de um lado para o outro, perdido num imenso mar de dúvidas e frustrações e querendo retomar urgentemente o leme do barco desgovernado de meus valores pessoais...
Restaram inúmeras lembranças no arquivo-morto de minha alma, só isso... Boas festas!
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