quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Inferno Pessoal

Olhei bem dentro dos seus olhos
e me perdi frente a imensidão
do tempo que se me apresentou.
Confesso que meu corpo se arrepiou
e pude sentir o sangue fervilhar,
o coração querendo sair do peito
em meio a espasmos taquicárdicos,
como se me defrontasse com a morte,
a vida me mostrando inúmeros flashes,
verdadeiro trailler de cenas de filmes
onde eu não era só o ator principal,
como também um mero coadjuvante;
cenas que me carregaram até aqui...
meu hoje!
Restou a sombra do seu rosto
a me sorrir daquele jeito só seu,
brincando com palavras tão densas,
me fazendo sentir acariciado e,
ao mesmo tempo, lentamente esmagado,
vítima do peso das contradições
que habitam as profundezas de minh'alma...

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